Durante esta semana, a Orquestra de Câmara do Instituto Boa Vista de Música participou de uma extensa programação na cidade de Manaus, através do Festival Internacional de Música do Amazonas. E na noite desta quinta-feira, 14, os músicos roraimenses se apresentaram no auditório do Instituto Cultural Brasil Estados Unidos (ICBEU), obras de Edward Elgar (Serenata para Cordas), Gustav Holst (Suite de Saint Paul) e do brasileiro Alberto Nepomuceno (Serenata e Adágio para Cordas).
Desde que chegaram à capital amazonense, os jovens instrumentistas, assim como seus professores e regentes ampliaram seus conhecimentos através de oficinas voltadas para cordas (violinos, violas, cellos e baixo), com as professoras Eva Szekely e Julie Rosenfeld, integrantes do Esterhazy Quartet da Missouri Univesity (Estados Unidos) e também uma master class de regência, ministrada por Dean Anderson, Diretor de Orquestra da La Sierra University (Califórnia, EUA).
“A apresentação foi muito boa. Tivemos um bom público, muita gente impressionada com a qualidade do trabalho dos nossos meninos e meninas. Esses dias aqui foram de grande sucesso. Todos se encheram de informações e, certamente, hoje o instituto está muito mais enriquecido musicalmente”, disse Serginho Barros, presidente do IBVM.
Para a violinista e professora Augusta Pacheco, a viagem foi de imersão no aprendizado da música, tendo em vista os conhecimentos passados pelas musicistas Eva e Julie, dos Estados Unidos. A orquestra pode não apenas aprender e assistir os concertos do quarteto, como também ser assistidos por elas.
“Foram dias incríveis, de um aprendizado maravilhoso. Tivemos a oportunidade de mostrar também um pouco do nosso trabalho desenvolvido em Roraima. Aprendemos muito e ampliamos nossos conhecimentos. E o contato com o quarteto Esterhazy foi uma experiência grandiosa. Elas tocam de uma forma extremamente linda”, disse a jovem musicista.
No ano passado, outro projeto do IBVM, a Orquestra de Violões, se apresentou no Teatro Amazonas, em um concerto apresentado em parceria com a Orquestra de Violões do Amazonas (Ovam). Foram mais de 30 músicos, entre professores e alunos que também participaram de oficinas no Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro.
Texto: Fábio Cavalcante